Sem Chance de Errar

" Arthur, tira o de-do do na-riz !!!"

Quem não lembra desse quadro de rádio, hein..??
Pois bem...
Eu coloquei um post já faz um tempinho aqui nesse blog falando sobre a diferença sobre os tipos de caquinhas de nariz.
quer dizer, disse que existem diferentes tipos de caquinhas de nariz, mas não as diferenciei.
Então tá, aí vão elas:

CATOTA - A mais conhecida de todas. É aquela caquinha dura mesmo, consistente. Daquelas que faz vc perceber que o mundo é cheio de coincidências. Justamente pq quando vc vai tirá-la do dedo e colá-la debaixo da mesa ou debaixo de uma carteira, vc descobre que já existe uma no mesmo lugar. Dura realidade.

TOPS - Esse gênero de caquinha deve ser retirada com cuidado. Ela existe somente no estado líquido. É aquela caquinha molhada, sem consistência. Serve somente para fazer vc secar o dedo na parte de trás da calça. Ou ficar com aquele riscão na manga da camisa. Geralmente vem acompanhada de um resfriado ou uma gripe.

BADALHOCA - A caquinha das multidões. Primeiro pq é muito grande, daquelas que vc tira e tem que olhar pra acreditar. Dá até aquele alívio quando sai do nariz. E tem uma caracterísitica muito, mas muito peculiar: além de ser grande, ela é consistente e molhada. Dá trabalho e ainda um pedacinho dela pode ficar dependurado no nariz. Normalmente depois de retirada as unhas podem ficar um pouco sujas. Deve-se lavar as mãos e esfregar a ponta dos dedos. A badalhoca não é rara e exige atenção de quem a retira. O que pode ser feito é a inversão de mãos com as narinas, ou seja, retirar a badalhoca da narina esquerda com o dedo indicador da mão direita, e vice-versa. Com isso vc tem maior poder de arrasto de impurezas nasais. Sejam elas quais forem.

E é isso...
Obrigado e desculpem a demora pelas explicações.

Aquela coisa toda...

E o melhor sanduíche de pernil de São Paulo tem endereço: e eu nem sei qual é.

Mas é no Bar Lanchonete Restaurante e Outras Cositas Mais Estadão.
Fica ali do lado de onde era o Diário Popular, no final da avenida São Luís, comecinho da Augusta, que nem é Augusta ainda.
De esquina e frequentado por doidos de todas as categorias.
O sanduba de pernil é a cara do usuário. Salva o fim de noite em cheio.
Frequentado por todos os tipos de pessoas que vc nunca viu na vida. Eles estão todos lá.
É tbm reduto de jornalistas corujões. E de gambés de todo estilo. O que torna o lugar segura 24 horas.
Mas o personagem é o Amaral. Aquele que vai te servir o pernil.
Vc pode pedir um pernil molhadinho, seco, gordo, magrinho, caprichado, com muita pimenta, sem cebola.......
Enfim...
Sou obrigado a dar os créditos por conhecer esse lugar ao brother Bolengue.
Valeu cara, pode ter certeza que estou levando muita gente lá. E apresentando pra uma galera também.

Olha aqui o serviço:

Estadão
Viaduto Nove de Julho, 193, centro
257-7121

O pernil custa 3 lascas. E não esqueça de deixar a gorjeta pro Amaral.
O fino da noite. Sempre depois das 23h.

Esse post merece comentários decentes.

Ela fala que gosta de mim
Diz que quer estar livre
Ela me abraça e em mim encontra apoio
Me olha e sabe o que quero

Ela quer me ver mas não me procura
Sabe onde estou mas nunca aparece
Mas ela sabe que vai me ver
Ela pensa e lembra de mim várias vezes ao dia

Linda, linda...

Sabe aqueles dias que vc acorda com o saco na lua..??
Pois é...
Até que não tenho motivos para isso...
Mas definitivamente não sei o que escrever.
Minha pesquisa sobre terapia tornou-se muito vasta.
São muitos os tipos de terapia, muitos, muitos...

Então não vou fazer essa pesquisa não.
Vou escrever o pq eu acredito que não consigo fazer terapia.

Ainda não consegui explicar o pq do meu receio em fazer terapia.
Será que vou me descobrir um monstrão..??
Será que vou descobrir que não sou o monstrão que eu penso ser..??
Que droga...acho que é por isso que eu não faço...vou acabar ficando decepcionado comigo mesmo.

E sei lá também...tem esse lance de ficar contando suas coisas pra alguém que vc não conhece...
Que ainda tem que se tornar íntimo, mas íntimo como..??
Não consigo entender essa intimidade sem ao menos um copo de cerveja, um olhar mais cativante.
Pra mim existe a necessidade de tocar, beijar, olhar bem dentro dos olhos e sentir a pessoa.
Mas sentir a pessoa dividindo, partilhando as idéias, os sentimentos.
Penso que preciso de pessoas que me contem experiências, que me mostrem outras possibilidades.
Mas possibilidades de vida, de tentativas, de acertos e erros...

Acredito que sejam todos argumentos facilmente debelados....mas...
Também não sei se quero que detonem meus argumentos.
Engraçado...

Já tive e tenho contato com pessoas que fazem terapia.
E elas sempre se tornaram pessoas mais fortes e decididas.
Pelo menos foi essa a impressão que passaram pra mim.
Portanto nem dizer que não funciona eu posso.

Acho que é medo mesmo...
O mais primitivo dos sentimentos...


E hoje estou um turbilhão de pensamentos...
Preciso lembrar de todos os meus compromissos...
E parar de pensar um pouco....mas só um pouquinho...

Vale a pesquisa e a pauta.
Aí está.
Pra quem como eu não sabia dessa história.

Aí vem aquele chato e diz assim:
" - AHHHHHHHHH....Não acredito, vc não sabia da história da Suzana Flag ?? "
- Não, não sabia.....mas eu PRECISAVA saber...??

Ok, ok....vou me dar as 150 chibatadas

SUZANA FLAG

" Trabalhando em "O Jornal", carro-chefe dos Diários, Nelson Rodrigues foi muito mais que redator ou cronista. Ele se tornou Suzana Flag, o pseudônimo adquirido quando começou a escrever folhetins para O Jornal.
Por que o pseudônimo? Primeiro, o dramaturgo não queria assinar o folhetim, e segundo porque os diretores do jornal queriam um nome estrangeiro, para atrair a atenção dos leitores. A coluna diária "Meu destino é pecar" não fugia dos traços rodrigueanos, mas ninguém - além do meio jornalístico - sabia que Suzana Flag era Nelson.
A tiragem de O Jornal triplicou, a coluna era amplamente discutida, Suzana Flag tornou-se um mito e, com o tempo, todos os jornais dos Diários já publicavam as histórias. O sucesso foi tamanho a ponto de um leitor, presidiário apaixonado, escrever uma carta a Suzana Flag, querendo conhecê-la. Nelson se esquivou, repondendo que Suzana era casada. Daí por diante, dos folhetins para os livros foi um salto inevitável. Como Suzana, Nelson publicou sete livros resultantes das colunas: "Meu destino é pecar" e "Escravas do amor" - outro grande sucesso - em 1944. "Minha vida" (1946), "Núpcias de fogo" (1948), "O homem proibido" (1951), "A mentira" (1953). E, com o pseudônimo Mirna, "A mulher que amou demais" (1949). "

Sábado foi a noite da pegadinha.
Em alguns momentos eu só estava esperando ser pego pelo Serginho Mallandro, pelo Gib, pelo Gugu e pelo João Kléber (arrrgghh).
Todos juntos.
Lugar certo. Balada errada.
A noite que poderia ter sido trash que só ela. Salvo pelo celular e pela memória.
Estava no lugar certo, mas na festa errada. Como isso pode acontecer ..??
Um medley de acontecimentos. Um pout porri de emoções. (nem sei se escreve assim, mas tá aí)

Banho, barba, perfume e balada. Cd gravadinho pra trilha sonora da noite. E vamos nóis.
50 lascas de gasolina. 8 lascas de estacionamento. 10 lascas de entrada. E futuras 10 lascas de consumação.
Local : Picasso. Centro velho de SP. Decadente. E muito bom.
Na entrada pessoas vestidas como se fossem rufiões e meretrizes. Repare: "como se fossem".
Entro, pago as 10 lascas e estou pronto pra curtir.
Mas peraí....cadê as caras conhecidas. Só um carinha que eu vi na fila que me parecia ser da Cásper. E nada mais.
E o resto cadê. Porra já são 00h30. Esse pessoal não vai chegar nunca ??
E o que aquela mulher de vestido malhado e bunda grande demais tá querendo comigo ??
Pq só a garçonete está usando calça ???
Pq os caras estão todos de chapéu e paletó ??
Isso aqui parece o baile do Piratininga.
Sentindo que estava no lugar errado procuro o rosto conhecido e pergunto se ele sabe onde está. Ele me alivia dizendo que sim.
Me dá até o endereço que veio pelo email. Beleza. É aqui. Mas cadê o pessoal ???
Isso tá muito estranho e se eu não me cuidar a mulher de vestido malhado vai sentar aquela bunda enorme aqui do meu lado.
A palavra é : SOCORRO !!!!!!!!

Ligo desesperadamente para o telefone da Petria. Qua aliás não é o usual. Ele está com outro telefone e tenho que usar os parcos neurônios que me restam para lembrar aquele numerozinho que eu anotei no bloco em casa.
Depois de tentar ligar pra quase São Paulo inteira, a gravação de "..esse número de telefone não existe.." já queria me mandar a merda.
Por sorte. Por muita sorte. Por sorte pra caralho acerto o número e descubro que a balada mudou de lugar.
Lindo...agora é só negociar a saída e se mandar para o Cambdrige.
Sorte que o dono é o mesmo e eu posso pagar só uma entrada. E o rosto conhecido da Cásper acaba entrando no esquema também.
Consegui me livrar daquela Festa do Ridículo. Onde o mais ridículo era eu. Que não conhecia ninguém e que estava vestido normalmente.
Que paradoxo triste.

Salve a memória e o telefone celular.
E salve as 3 caipirinhas que eu tomei no Cambdrige.
E salve, salve sras. e srs. e rapaziada em geral.

Poderia ser pior.